sábado, 10 de setembro de 2011

A receita é simples.

Juntam-se duas pessoas, uma amizade longa que mais parece uma sociedade por quotas com laivos de casamento, um festival de cinema de terror e maratonas de filmes, poucas horas de sono e cerveja, e este é o resultado.

Khazneth: Vocês são porno-fofinhos!

Khazneth: Eu não sou maliciosa.
( pausa. Cérebro da Misantropa está parado. )
Misantropa. HÃ?!

( Passa um Hummer H2 )
Khazneth: Olha! Ah.. ahhhhh! Ahhhhh!
Misantropa: Credo mulher! Tiveste um orgasmo psicológico!
Khazneth. Pois tive, mas foi para te chamar! Tinhao cigarro na boca e as mãos ocupadas!

( Acerca do filme "Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa" )

Khazneth. A não ser que troques de mamilo como a Ana Zanatti...
Misantropa: Porque é que ela trocou de mamilo? Não percebo!
Khazneth: Ele era um mau mamilo. Trás, trás! Bad nipple!

Khazneth. Eh pá, estou a alucinar com o sono! Olhei para a rotunda e pensei. 'tá ali um gajo sentado! Ah não, é só uma árvore!

Misantropa: Importas-te de me dar tempo de escrever as bacuradas antes de dizer outra?!

Misantropa. Só por curiosidade, qual era a árvore?
Khazneth. 'Tás ali a ver onde diz "out"? Pronto, a conjugação da placa, das oliveiras, das luzes, do out, parecia um velho ali sentado. Eu realmente interroguei-me o que é que um filho da puta de um velho estava ali a fazer no meio...

Khazneth: Vou-me calar. Vou ouvir música. Vou cantar. Vou salvar a minha vida a cantar.

( Telemóvel vibra, Khazneth salta )
Khazneth. Ah! My ass is vibrating!

Khazneth. Ela ainda não percebeu que quanto mais me fodem a cabeça menos eu ouço. O sexo tolda-me a audição.
( Misantropa olha incrédulo )

Khazneth: Olha, não havia o homenzinho do adeus? Porque é que não pode haver o homenzinho da rotunda?!

Quando acabar o Motelx nós vamos, de forma voluntária, pedir o internamento.

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