Porque, para falar a verdade, eu já previa que isto fosse acontecer. E se, por norma, qualquer pessoa que comente os meus blogues como Anónimo não mereça qualquer explicação ou resposta da minha parte, quanto mais não seja porque eu não explico nada a ninguém, desta feita vou abrir uma excepção, apesar do simpático/a anónimo/a cair num julgamento baseado em textos de um blogue que nem uma semana de existência tem. E vou abrir a excepção porque, assim, cada vez que tiver um comentário asinino ao nome do meu blogue, basta colocar o link desta posta e voilá! Faz-se luz. Ou não.
Primeiramente ( gosto muito desta expressão ), é favor os anónimos e anónimas deste país informarem-se devidamente sobre o que é a misantropia, que aqui a minha baiúca não é ponto de informação, e eu não vou ter o trabalho de explicar tintim por tintim. De mais a mais nunca gostei muito do Tintim. Vá, minha gente, tudo a dar um saltinho nem que seja à Wikipédia, vá, a Misantropa vai ser uma querida e até põe aqui um atalhozinho para os piquenos não se perderem nesta coisa estranha que é a Internet. Já está?
Óptimo. Em segundo lugar, eu sei perfeitamente o que é a misantropia. Não só já fui devidamente diagnosticada por quem de direito, como sou uma estudiosa da matéria. E fiquemos por aqui, que não me apetece explicar mais.
Em terceiro lugar, reforço que o misantropo não é anti-social nem tão pouco sociopata. É reservado, tímido, desconfiado, e sim, o seu núcleo de interacção tem um raio incrivelmente reduzido, além de que, por norma, mantêm-se inalterado durante anos, sem substituições no plantel, apenas abandonos. Como já devem ter constatado pelo artigo da Wikipédia, ou por qualquer outro que considerem mais fidedigno, o misantropo não é alienado da sociedade, e não se escolhe, nasce-se. É como tudo na vida, pequenitos, ou tem queda, ou tem onde cair.
Devo dizer que a minha misantropia foi estrangulada, durante muitos anos, pela minha mãe, pelo seu carinho, desvelo, pedagogia e boa vontade. Ela fez um trabalho espantoso com a minha irmã mais velha e com todos os outros adjacentes que criou, e garanto-vos que fez um trabalho espantoso com todos, excepto comigo. E garanto-vos também que lhe parte o coração o facto de eu, e apenas eu na família inteirinha ( com primos em terceiro grau incluídos ) ser assim. E se durante muito tempo eu tentei mudar para lhe agradar, a ela e ao resto das pessoas que me rodeavam, um dia dei o Grito do Ipiranga e assumi aquilo que a sociedade não aceita: eu não gosto da sociedade. Naturalmente, estou-me pouco borrifando para o que a sociedade pensa de mim. Mas a misantropia e a aceitação da mesma é ícone da charlatanice que é a nossa sociedade: não é tolerante, não é democrática, e não, as pessoas não são todas iguais. O Grito do Ipiranga desgostou alguns daqueles (poucos) que me são próximos, mas não surpreendeu.
Eu vivo inserida na sociedade porque tem que ser, mas não me sinto parte da mesma. Sou uma espécie de satélite, qual Ganimedes ou Io! Infelizmente, tenho de trabalhar para ganhar aquela coisa com que se compram os melões, que o Popicas ainda não anda a boa-vontade. Mas não me peçam para gostar, para não desprezar, para não criticar. Não me peçam para fazer parte e não desprezar e criticar uma sociedade onde toda a gente aponta o que está errado mas ninguém mexe uma palha para mudar. Quando eu senti algo de errado na minha vida dei um pontapé para a frente e mudei. Não me peçam para aceitar uma sociedade estúpida que só dá atenção ao velhinhos, deficientezinhos e afins quando é Natal. Não me peçam nada disso, quando eu descobri depósitos humanos quando tinha 14 anos. A revolta que senti nesse momento foi o gatilho para assumir o que sou hoje. Não me conformo, não aceito, e recuso-me a participar. Posso não mudar o mundo inteiro, mas mudo o mundo de um dos doentes que todos receiam e eu tanto gosto cada vez que lhe dou um sorriso. Não me peçam para me integrar totalmente numa sociedade de gente mesquinha que escreve patetices e ofensas em blogues alheios e assina Anónimo ( a Pipoca e a Karvela então, coitaditas, são umas mártires desta gente ) e limita-se a olhar para o próprio umbigo. E quem acha de mau tom uma senhora ( obrigada, nunca tinha sido tratada com tanta consideração! ) auto-denominar-se anti-social e ter um blog público, veja bem, caríssimo/a: a maravilha do que é público é que pode sempre ir pastar cabras para outro lado! E além disso, posso colocar aqui uma lista algo extensa de actores, escritores, realizadores, and so on, que são figuras públicas, que todo o seu trabalho é público, e são misantropos. Assumidos. Com jeitinho, é só pensar que até é capaz de se lembrar de algum. Mas pronto, acha mal. Já nem vou dormir. Eu cá não acho nada, bem olho para o chão, mas nem moedas de um cêntimo. E não costumo achar nada dos outros, porque não tenho lá nada para achar. Por norma só acho ganchos e lenços de papel usados nos bolsos dos casacos.
Por isso, anónimos do meu país que zurram no meu blogue, digam parvoíces, dêem largas à imaginação, refilem, chamem-me parva se assim vos aprouver, mas não contestem aquilo que não a conhecem, especialmente se "aquilo" for uma pessoa. Se não gostam do título, ou das postas, mudem-se para outro lado. Há tanto blogue catita para visitar! Olhem, aí ao lado, nessa barrinha em ordem alfabética estão uns quantos bem jeitosos. E quem se ofendeu por lhes chamar asnos, vejam as coisas por um prisma positivo: não só o burro é um animal super-amoroso, como contribuem para o meu divertimento pessoal. Além disso, o nome do blogue diz tudo. Não podem dizer que não avisei.
Primeiramente ( gosto muito desta expressão ), é favor os anónimos e anónimas deste país informarem-se devidamente sobre o que é a misantropia, que aqui a minha baiúca não é ponto de informação, e eu não vou ter o trabalho de explicar tintim por tintim. De mais a mais nunca gostei muito do Tintim. Vá, minha gente, tudo a dar um saltinho nem que seja à Wikipédia, vá, a Misantropa vai ser uma querida e até põe aqui um atalhozinho para os piquenos não se perderem nesta coisa estranha que é a Internet. Já está?
Óptimo. Em segundo lugar, eu sei perfeitamente o que é a misantropia. Não só já fui devidamente diagnosticada por quem de direito, como sou uma estudiosa da matéria. E fiquemos por aqui, que não me apetece explicar mais.
Em terceiro lugar, reforço que o misantropo não é anti-social nem tão pouco sociopata. É reservado, tímido, desconfiado, e sim, o seu núcleo de interacção tem um raio incrivelmente reduzido, além de que, por norma, mantêm-se inalterado durante anos, sem substituições no plantel, apenas abandonos. Como já devem ter constatado pelo artigo da Wikipédia, ou por qualquer outro que considerem mais fidedigno, o misantropo não é alienado da sociedade, e não se escolhe, nasce-se. É como tudo na vida, pequenitos, ou tem queda, ou tem onde cair.
Devo dizer que a minha misantropia foi estrangulada, durante muitos anos, pela minha mãe, pelo seu carinho, desvelo, pedagogia e boa vontade. Ela fez um trabalho espantoso com a minha irmã mais velha e com todos os outros adjacentes que criou, e garanto-vos que fez um trabalho espantoso com todos, excepto comigo. E garanto-vos também que lhe parte o coração o facto de eu, e apenas eu na família inteirinha ( com primos em terceiro grau incluídos ) ser assim. E se durante muito tempo eu tentei mudar para lhe agradar, a ela e ao resto das pessoas que me rodeavam, um dia dei o Grito do Ipiranga e assumi aquilo que a sociedade não aceita: eu não gosto da sociedade. Naturalmente, estou-me pouco borrifando para o que a sociedade pensa de mim. Mas a misantropia e a aceitação da mesma é ícone da charlatanice que é a nossa sociedade: não é tolerante, não é democrática, e não, as pessoas não são todas iguais. O Grito do Ipiranga desgostou alguns daqueles (poucos) que me são próximos, mas não surpreendeu.
Eu vivo inserida na sociedade porque tem que ser, mas não me sinto parte da mesma. Sou uma espécie de satélite, qual Ganimedes ou Io! Infelizmente, tenho de trabalhar para ganhar aquela coisa com que se compram os melões, que o Popicas ainda não anda a boa-vontade. Mas não me peçam para gostar, para não desprezar, para não criticar. Não me peçam para fazer parte e não desprezar e criticar uma sociedade onde toda a gente aponta o que está errado mas ninguém mexe uma palha para mudar. Quando eu senti algo de errado na minha vida dei um pontapé para a frente e mudei. Não me peçam para aceitar uma sociedade estúpida que só dá atenção ao velhinhos, deficientezinhos e afins quando é Natal. Não me peçam nada disso, quando eu descobri depósitos humanos quando tinha 14 anos. A revolta que senti nesse momento foi o gatilho para assumir o que sou hoje. Não me conformo, não aceito, e recuso-me a participar. Posso não mudar o mundo inteiro, mas mudo o mundo de um dos doentes que todos receiam e eu tanto gosto cada vez que lhe dou um sorriso. Não me peçam para me integrar totalmente numa sociedade de gente mesquinha que escreve patetices e ofensas em blogues alheios e assina Anónimo ( a Pipoca e a Karvela então, coitaditas, são umas mártires desta gente ) e limita-se a olhar para o próprio umbigo. E quem acha de mau tom uma senhora ( obrigada, nunca tinha sido tratada com tanta consideração! ) auto-denominar-se anti-social e ter um blog público, veja bem, caríssimo/a: a maravilha do que é público é que pode sempre ir pastar cabras para outro lado! E além disso, posso colocar aqui uma lista algo extensa de actores, escritores, realizadores, and so on, que são figuras públicas, que todo o seu trabalho é público, e são misantropos. Assumidos. Com jeitinho, é só pensar que até é capaz de se lembrar de algum. Mas pronto, acha mal. Já nem vou dormir. Eu cá não acho nada, bem olho para o chão, mas nem moedas de um cêntimo. E não costumo achar nada dos outros, porque não tenho lá nada para achar. Por norma só acho ganchos e lenços de papel usados nos bolsos dos casacos.
Por isso, anónimos do meu país que zurram no meu blogue, digam parvoíces, dêem largas à imaginação, refilem, chamem-me parva se assim vos aprouver, mas não contestem aquilo que não a conhecem, especialmente se "aquilo" for uma pessoa. Se não gostam do título, ou das postas, mudem-se para outro lado. Há tanto blogue catita para visitar! Olhem, aí ao lado, nessa barrinha em ordem alfabética estão uns quantos bem jeitosos. E quem se ofendeu por lhes chamar asnos, vejam as coisas por um prisma positivo: não só o burro é um animal super-amoroso, como contribuem para o meu divertimento pessoal. Além disso, o nome do blogue diz tudo. Não podem dizer que não avisei.
Dei-me ao trabalho de ler este testamento que praqui escreveste... e segui o link pra tirar duvidas... e Catarina acho que não encaixas nessa definição... mas é a minha opinião
ResponderEliminarBruno, faz as contas de quanto tempo, no total, já passaste ao pé de mim. E agora vê lá se me conheces... ó querido, nem tu nem os Anónimos.
ResponderEliminarVolto a frisar: eu fui diagnosticada, que é uma coisa que poucas pessoas são. E ainda agora a procissão vai no adro, este blogue ainda nem gatinha. Dá-lhe tempo.