quarta-feira, 16 de novembro de 2011

E agora uma coisa completamente diferente...

... porque é a sério. Mas mesmo, mesmo a sério.


Aproxima-se uma greve geral e a Misantropa vai fazer greve. E ao longo destes dias em que se tem falado em greves, piquetes, fazer ou não, já ouvi alguns argumentos muito plausíveis para não se fazer greve, como, por exemplo, "não é solução num país em crise", ou o clássico "as greves não resolvem nada".


É um facto. Para a produção, qualquer que ela seja, é prejudicial, especialmente num país em crise. E também é uma verdade que as greves, até hoje, não resolveram grande coisa, que é como quem diz nada. Mas é um Direito Constitucional que foi conquistado a ferro e fogo, que levou muitas vidas, que custou muito a conseguir. E não é só a nossa empresa, o nosso sector, o nosso país que está mal. O Mundo inteiro está mal, está errado. E mesmo que seja prejudicial para a produtividade ( da parte que me toca não me afecta, porque trabalho para uma empresa cujos gestores só merecem mimos como chapadas nos dentes e tiros de caçadeira nos joelhos ), a greve é e será sempre a única forma de se ser ouvido.


A mim perguntaram-se se eu achava bem fazer greve. E eu respondi que não fazer greve é, para mim, uma afronta pessoal e geral. Pessoal porque é negar tudo o que os meus familiares passaram para termos um futuro melhor, e geral porque é negar a última e miserável arma que nos resta contra os patrões-papões.


Por mim, vou para a rua. A LUTA NUNCA MORRE, A LUTA CONTINUA!

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