Pelos vistos o pseudo-cantor e pseudo-actor Angélico Vieira morreu. Quinou. Patinou. Está a partir cascalho. A mim não me vai fazer grande falta, ou por outra, não vai fazer nenhuma, mas, naturalmente, é de lamentar a morte de um jovem na flor da idade. Ninguém me pode obrigar a respeitá-lo como profisssional ( ou pseudo-profissional ), mas terá sempre o meu respeito como ser humano. No entanto, há aqui uma coisa que me está a fazer confusão na caixa dos neurónios, e é nada mais nada menos que a estranha tendência de relativizar.
Se a notícia tivesse saído desta forma...
"Quatro jovens despistam-se com um carro de alta cilindrada num troço da A1 devido ao rebentamento de um pneu; um dos jovens teve morte imediata, dois ficaram feridos com gravidade, tendo um falecido após 3 dias de coma, e um ferido ligeiro. O estado do ferido grave inspira ainda cuidados, e estão ainda por apurar as causas do acidente, apesar de já estar confirmado que apenas o ferido ligeiro usava o cinto de segurança."
...os comentários que são feitos nos suportes web dos jornais mais conhecidos da nossa praça seriam bem diferentes! Não haveria cá "ai coitadinho", estariam todos a dizer "bando de assassinos". Angélico Vieira ia a conduzir um carro com um controle de tracção que não se despista a 120km/h, nem que rebente um pneu. Contas feitas, ia a mais de 240 km/h. Isso já faz dele um assassino em potência, pois pelo que li no perfil do rapaz, ele nunca foi piloto de ralis nem de Fórmula 1. O ferido ligeiro disse que ele levava o cinto posto; pois eu cá só conheço uma maneira de se ser cuspido de um carro com o cinto posto: ficando cortado ao meio, coisa que por norma incomoda imenso e dá direito a morte imediata, sem passar na casa da partida e receber 2000$00.
Resumindo e baralhando, foi um conjunto de circunstâncias infelizes ( um carro com cilindrada e cavalitos a mais para as unhas que iam ao volante, possivelmente pneus inapropriados ou em mau estado, falta de zelo e incumprimento de regras ao não usarem cinto e circularem a velocidade excessiva ), mas que, pelos vistos, é mais desculpável porque o condutor cantava em tronco nu e tinha um sorriso Pepsodent. Há mortos e mortos.
O quÊ?! Se para si, é a única explicação para o sucedido, é consigo. Mas, essa história está muito mal contada!
ResponderEliminarNão se esqueça que o Angélico ficou abalado pela morte macabra do Francisco Adam e dizia que o amigo era um exemplo para levar em conta e recomendava para se ter cuidado na estrada!
O Angélico era um rapaz humilde e extremamente simpático, sem maldade nenhuma e devia ser uma das pessoas mais bem-dispostas que conheço!
Por mim, esta história ainda mal começou e "muita água ainda vai correr pelo rio". Se acha que ele é irresponsável... Eu não acho, mas isso é só uma opinião. visto que não o deve conhecer, não fale de quem não conhece.
p.s - Quem não gosta, não olha "amigo"!
Caríssimo Anónimo,
ResponderEliminarDesde já seja bem vindo aqui à baiúca da Misantropa. Se conhecia o moço, desde já os meus pêsames. Vou citar-me "Ninguém me pode obrigar a respeitá-lo como profisssional ( ou pseudo-profissional ), mas terá sempre o meu respeito como ser humano." Ou seja, tal como deve ter ficado bem explícito no meu texto, não pareciava o rapaz profissionalmente, mas isso em nada influencia a tragédia que foi.
Por outro lado, dou-lhe toda a razão quando diz que muita água vai correr debaixo da ponte: já deram o dito por não dito, ah e tal, não foi projectado e levava cinto... se ele ficou abalado ou não com a morte do Francisco Adam, não lhe serviu de muito, pelos vistos. O erro, ou erros, foram cometidos, e qualquer morte nestas circunstâncias estúpidas é de lamentar, especialmente quando é 2a morte de um jovem na flor da idade", citei-me novamente. O que acho incorrecto é o que muita gente fez, desculpar todas as inconsciências e irregularidades porque o moço era conhecido! Eu não sou hipócrita, também conduzo depressa... sem cinto por acaso não, que sou um bocadinho paranóica nesse aspecto, apesar de nunca ter voado pelo pára-brisas. mas também cometo infracções, também ando com um carro nas mãos e estou sujeita. Se ele humilde e simpático, escreva-lhe um epitáfio, porque isso agora de nada lhe serve. teria servido ter verificado o carro, ter acelerado menos, ter tido mais cuidado. Quanto ao falar de quem não conheço, posso fazê-lo, desde que não coloque em causa o carácter da pessoa. Uma irresponsabilidade não torna a pessoa um total irresponsável, mas pode sair caro. E usando a sua expressão, quem não gosta não olha, pode sempre ir ler blogues onde santifiquem o rapaz. Aqui eu chamo e chamarei assassino a qualquer pessoa que conduza um carro a essas velocidades sem estar devidamente habilitado. Se não gosta, come só as batatas. Há por aí muito blogue para pastar. E não se ofenda com o pastar, que pastar é comer. Olhe que aqui na minha terra há uma casa de pasto que é de se lhe tirar o chapéu.
É uma irresponsabilidade andar a essas velocidades em estradas públicas, sim senhora!
ResponderEliminarAdoro anónimos, tu não?! ;)
ResponderEliminar@ Cristina Torrão: É um verdadeiro flagelo da sociedade portuguesa...
ResponderEliminar@ Life: Ai queração, o que eu gosto! Upa upa!
@ Para mim: Caramba, Misantropa, vê-se mesmo que escreveste a resposta a correr no trabalho, é só erros ortopédicos... Ui, chefe, não estás a ler, pois não?!
Eu por acaso tambem me estou a cagar para o angelico, e finalmente alguem diz a verdade, ele aera um assassino. Ele matou a gaja, agora existe quem fale em sabotagem, estao a tentar transformar isto num caso camarate, mas quem era angelico afinal, um espiao do fidel castro?!?!?
ResponderEliminarE ate que ponto se conhece uma pessoa, tambem acreditam que o carlos cruz e inocente? E que o herman e heterosexual?
Se continuar esta tendencia posso concluir que os morangos com açucar e uma escola de mercenarios, e esta provado cientificamente que apodrece a cabeça.
Ora mais um Anónimo, seja muito bem vindo aqui por estas auspiciosas paragens! É uma infeliz realidade, caso tivesse sobrevivido, incorria na acusação de homicídio involuntário... Claro que talvez isso não acontecesse. Afinal, era um menino de ouro.
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