É bom saber que, pelo menos, ainda existe consciência política neste país. É bom saber que ainda somos capazes de nos mobilizarmos, e de exercermos um dos direitos que a constituição portuguesa no dá: o direito à indignação.
Recebemos por herança um país que veio das mãos de gente que pensou que, depois do 25 de Abril, já estava tudo feito. Antecedeu-nos uma geração inerte, que nem aquece nem arrefece, e que nasceu na ditadura mas não a viveu a ferro e fogo. Bem dizia o meu avô: os portugueses são pessoas de brandos costumes, mas quando lhes chega a mostarda ao nariz, são muito dramáticos.
A minha maior preocupação, no entanto, não sou eu; são os meus sobrinhos, que ainda mal andam e falam. Temo por eles, mas ainda tenho esperança que eles vejam um mundo melhor.
Recebemos por herança um país que veio das mãos de gente que pensou que, depois do 25 de Abril, já estava tudo feito. Antecedeu-nos uma geração inerte, que nem aquece nem arrefece, e que nasceu na ditadura mas não a viveu a ferro e fogo. Bem dizia o meu avô: os portugueses são pessoas de brandos costumes, mas quando lhes chega a mostarda ao nariz, são muito dramáticos.
A minha maior preocupação, no entanto, não sou eu; são os meus sobrinhos, que ainda mal andam e falam. Temo por eles, mas ainda tenho esperança que eles vejam um mundo melhor.
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