terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A ignorância é como tudo na vida;...

...é subjectiva. Nunca li Roberto Bolaño, nem Sam Bourne, nem Yan Martel. Conheço pouco de Paul Auster e de Mario Vargas Lllosa, Saramago pouco ou nada, Steinbeck uma coisa ou outra, Graham Greene nicles. No entanto, tenho uma paixão assolapada por Ken Follet, Philip Roth, Frank McCourt e Colm Tóibin, e claro, pelo imortal Eça. Já cometi a loucura de ler as Obras Completas de Shakespeare ( versão original, foi o livro que levei mais tempo a ler, e não foi pelo tamanho, foi mesmo pela complexidade ), os grandes clássicos portugueses e anglófonos, e fiz algumas viagens por tijolos como o Anna Karenina, Doutor Jivago, Papillon e Guerra e Paz.

Mas o que eu gosto mesmo a sério é quando alguém me pede, como ontem, o Satyricon, e poder falar longamente sobre Apuleio, Sófocles e Ovídio, fugir para Cícero e Epicteto, resvalar para Ullmann, Renault, Maquiavel e Locke.

Como expliquei a um pimpolho, não sou mais inteligente nem mais ignorante. A verdade verdadinha é que gostos não se discutem, e por essas e por outras é que o mundo não tomba.

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