sábado, 24 de julho de 2010

Amén!

Hoje a Misantropa e a Fhaeliom foram cantar num casamento. Nós somos moças muito talentosas na arte musical, e a troco de uma simpática remuneração, cantamos em casamentos, baptizados, funerais e outros que tais. Desta feita, o acontecimento teve lugar numa terra simpática e cheia de sentidos únicos, sentidos proibidos e placas de sentido dúbio. Desta vez, ensaiámos em dez minutos, chegámos cinco minutos antes da hora marcada e, nesses cinco minutos, conhecemos o pároco. A conversa sobre o alinhamento escolhido deixou-nos de pé atrás, mas quando ele, calmamente, perguntou a uma das suas paroquianas "Onde estão as minhas drogas? As da memória?", aí ficámos seriamente preocupadas.

A preocupação confirmou-se. Comeu sopa de letras e fez uma homilia de meia hora, onde falou, falou, falou e não disse nada, e o pouco que disse foi asneira. Trocou o alinhamento, trocou-nos as voltas e esquecia-se constantemente do que devia dizer. Claro que fazer-me sinal com um sonoro "PST! PST!" também contribuiu para o seu encanto. No entanto, a pièce de resistence foi quando o dito senhor proferiu as seguintes palavras:

"Numa missa, dizem-se e fazem-se muitos disparates."

O meu balão tinha escrito: "Oh really?!"

2 comentários:

  1. Temos de dar um desconto, provavelemente o santo padre já devia ser um jovem na ternura dos 60 ou 70.

    Mil pétalas...

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  2. Nope... tinha talvez uns trinta e cinco. O padre da minha paróquia tem quase 78 anos e não diz estas coisas, lolol!

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