Já começou o estrilho na África do Sul, com o assalto a jornalistas portugueses e espanhóis ( vá, meninos, vão lá espreitar ). Toda a gente achou muito bem que o Mundial fosse para um país africano, mas eu não achei. Aliás, andei a fazer de ave agoirenta, e a dizer que isto iria acontecer, isto e muito pior. E antes que chova pedrada, passo a explicar.
No ano em que Halle Berry ganhou o Óscar de Melhor Actriz ( sabe Deus porquê ), o Denzel Washington ganhou o de Melhor Actor ( palmas para o senhor! ) e o Sidney Poitier ganhou o Óscar de Carreira, ou lá como se chama, ora isto foi assim a modos que uma maneira dos EUA dizerem "isto é uma democracia ( cof cof ), e claro que somos todos iguais, por isso este ano vamos dar uns Óscares a actores negros para parecer bem. Foi uma cretinice, porque naquele triste exemplo de país as pessoas não são todas iguais; como no filme "Ray": "You know, a black man is a "boy" in Mississipi, Ray."
No fundo, este Mundial é a mesma coisa. Para parecer que somos mesmo todos iguais, quando infelizmente não somos. Quando era mais lógico pegar no dinheiro investido em estádios e investi-lo em coisas que são realmente importantes. E não tratar os países africanos como o parente pobre que leva fatos coçados ao casamento e envergonha a família.
Invistam em África, sim. Mas não ponham o carro à frente dos bois. Não lhes dêem grandes eventos quando mal têm o que comer. Não façam da África do Sul um país de primeiro mundo quando é tão ou mais atrasado que todos os outros.
Não tapem o sol com a peneira.
Cretinos.
No ano em que Halle Berry ganhou o Óscar de Melhor Actriz ( sabe Deus porquê ), o Denzel Washington ganhou o de Melhor Actor ( palmas para o senhor! ) e o Sidney Poitier ganhou o Óscar de Carreira, ou lá como se chama, ora isto foi assim a modos que uma maneira dos EUA dizerem "isto é uma democracia ( cof cof ), e claro que somos todos iguais, por isso este ano vamos dar uns Óscares a actores negros para parecer bem. Foi uma cretinice, porque naquele triste exemplo de país as pessoas não são todas iguais; como no filme "Ray": "You know, a black man is a "boy" in Mississipi, Ray."
No fundo, este Mundial é a mesma coisa. Para parecer que somos mesmo todos iguais, quando infelizmente não somos. Quando era mais lógico pegar no dinheiro investido em estádios e investi-lo em coisas que são realmente importantes. E não tratar os países africanos como o parente pobre que leva fatos coçados ao casamento e envergonha a família.
Invistam em África, sim. Mas não ponham o carro à frente dos bois. Não lhes dêem grandes eventos quando mal têm o que comer. Não façam da África do Sul um país de primeiro mundo quando é tão ou mais atrasado que todos os outros.
Não tapem o sol com a peneira.
Cretinos.
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