domingo, 23 de maio de 2010

Quando o telefone toca... #1


Ora a estreia deste blogue é um episódio que aconteceu esta noite, em pleno centro comercial. Estava eu à espera da minha afilhada para bebermos o cafézinho da praxe quando toca o telefone. Mas não era o meu. Era a cabine telefónica. Se isto já é, no mínimo, insólito, eu fiz a coisa mais óbvia, e porém, idiota: aclarei a voz, coloquei o tom com o qual derreto clientes ao telefone e atendi. Escabrosa, mas a valer, foi a conversa.

"- Estou sim, boa noite?"
"- Boa noite! Estou a falar para onde?"
"- A senhora telefonou para uma cabine pública do Odivelas Parque."
"- Ah, deve ter sido o meu marido que me tentou telefonar...
(silêncio)
"- Pois, deve ter sido."
"- Mas a cabine... isso tem número?!"
"- ( a bater com a cabeça na cabine ) Sim..."
"- Ah!!! Não sabia que se podia telefonar para as cabines!!!"
"- ( pausa para suster o riso ) É um telefone..."

A culpa é da minha mãe, que sempre exigiu que eu fosse minimamente educada. Se eu não tivesse levado uma lavagem ao cérebro no programa das lãs ( para não torcer ), e se não tivesse uma tendência natural para rir à gargalhada da estupidez humana, a resposta teria sido bem mais torta.

2 comentários:

  1. Ó vá lá...
    Tiveste muita sorte! anida deu para rires um bocadinho!

    Eu, uma vez fui telefonar a uma cabine (sim na era pré telemóvel) e estava lá uma carteira perdida. Não tinha documentos e só tinha 60 escudos. Não fiquei com vontade de rir. ! A 1ª vez que achei qq coisa, afinal não achei nada.

    Z

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